A sombra tremulou qual riacho com saudade de casa.
A Santa abençoada sabia a batalha do porvir.
Da vela chorosa, aproxima-se a cor brilhosa de suor.
"Minha Santa, de boneca da Cidade,
de fita no vestido e botinha de fivela não careço.
E comida a terra dá.
Só peço Santinha, um pedido de segredo.
Um pedido de querência. De vontade.
As pernas não têm tamanho de alcançar, a mufa já foi e voltou tantas...
Os olhos, vivem aguados de vontade.
Santinha de minha providência, Santinha, oh Santinha...
Se tem algum pedacinho pra mim aí nessa casa, se tem verdade quando dizem que o Céu é dos pequenos,
"me vê o favor de salgar os dedos e os cabelos naquele riachão grande, tão grande e de nome tão pequeno!?"
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Cada um busca seu mar, seu oceano sem praias
Postar um comentário